Família segue na luta
- redenenhumavidaame
- 6 de out. de 2020
- 2 min de leitura
No último domingo, dia 27 de setembro de 2020, fez um ano do assassinato dos meninos Gustavo Bueno (14 anos), Felipe Bueno (16 anos), Elias Pires (17 anos) e Eduardo Augusto (21 anos) pela Polícia Militar, que disparou a queima roupa nos jovens sem qualquer possibilidade de reação. O caso ocorrido no Parolin, bairro da cidade de Curitiba/PR, mobilizou a comunidade e familiares dos quatro meninos que organizou manifestações na época, pedindo justiça: afastamento e denúncia dos crimes cometidos pelos policiais.
Nesse período de um ano o caso não avançou pelas burocracias do Estado e as famílias seguiram sem respostas e sem justiça diante de sua perda. Com a falta de andamento na investigação, uma vez que o inquérito não havia sido instaurado pelo Ministério Público apesar das promessas, essas famílias organizaram no dia 25 de setembro, sexta-feira, um ato pacífico em memória aos meninos e exigindo justiça e andamento do inquérito, uma vez que os policiais envolvidos continuaram em exercício até então, e pelo fim da violência policial.
Tal pressão parece ter chamado a atenção do Ministério Público e surgido efeito, pois dois dias antes do ato a denúncia de homicídio qualificado e o afastamento dos policiais finalmente foi lançada.
Mesmo com esse progresso no MP a pressão não pode parar e a família já atestou que pretendem seguir com as manifestações, defendendo sempre uma conclusão do caso e o fim da brutalidade policial como um todo!
Essa luta não é só dessas famílias, mas de milhares de mães, irmãs, crianças que perdem ou perderam alguém para a violência policial. A luta é coletiva e a mobilização enquanto comunidade é mais do que necessária.
Por nenhuma vida a menos, livres e vivos nos queremos!
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